O panaca
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Entristece a falta de vontade O dissabor das coisas A falsa comoção E o intencionalmente mal A compreensão redunda em novas verdades Centradas em desconfiar do antigo E velho, ultrapassado, nostálgico Mas em demasia cansado defunto Que um dia havia brilhado Tornado importante e foco De holofotes magníficos E por horas atrás de horas notado Deita agora perdido nessa escuridão Sem tato esquecido cobrado Perdão pelo fato o trago pesado E o caixão leve comprova a Pouca força necessária para fechá-lo Partido ao exílio Caída as máscaras Pronto à mudança Amordaçado às desgraças Pútrido, para além De nefasto, pouco Reflete sentimentos, repele Idílico, maquinal, exótico Apaga, transmuta, ofusca Sua presença é labuta Dorme, ascende ao nada Perdido, não compreende Se conforma, é resposta Rápida, e efetiva À tristeza, tão sentida Comprida, e relevante.